Onde diabos você está agora? Como deve estar? Me pego olhando para a janela, e pensando em você. Pergunto-me, se tu estás fazendo o mesmo. A brisa que entra pela mesma, traz uma nostalgia dolorosa. Será o vento que está te levando para longe de mim? Já não te sinto perto; não é mais a mesma coisa. Tu estás tão distante de minhas mãos, inalcançável, eu diria. Perdemo-nos. De um jeito meio estranho, contraditório, silencioso. Apenas já não somos mais os mesmos. Entenda meu amor, não é insegurança. Só não te vejo mais aqui, e estou com medo disso. Medo de nos perdemos de vez. Meu consciente berra palavras as quais decididamente eu não quero escutar: Eu já não sou mais o suficiente para te fazer feliz. E, outra parte de mim, a longe da sanidade, diz baixinho que nós ainda temos chance. Mas inevitavelmente, a primeira fala mais alto. E eu tenho medo de que ela vença. De que eu já não seja o que teus olhos procuram.
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